quarta-feira, 13 de novembro de 2013

NUDIBRÂNQUIOS

Os nudibrânquios são moluscos gastrópodes, mas são conhecidos por lesmas do mar. Eles possuem esse nome por possuírem brânquias desprotegidas. Eles costumam viver por todos os oceanos, indo das águas mais quentes até a Antártida. Algumas es...pécies podem ser tão pequenas quanto grão de areia, já outras podem atingir até 40 centímetros. Existem cerca de 3.000 espécies. Esses moluscos são os seres mais coloridos do Reino Animal, o que o torna um exemplar comum em aquários, devido a sua exuberância. Os tons fortes são um aviso para não chegar perto. Seu gosto é intragável para quase todas as espécies marinhas, e alguns possuem certa toxidade, secretam ácido sulfúrico para se protegerem e afugentarem os predadores. São carnívoros e alimentam-se de esponjas, cnidários e outros invertebrados. O nudibrânquio não só é imune ao veneno poderoso das anêmonas, mas, ao ingerir o mesmo, acumula-o em suas brânquias onde trabalhará como um poderoso urticante aos que o atacarem para comer. Algumas espécies possuem comportamento canibal, comendo indivíduos da mesma espécie, engolindo-os de uma só vez. São hermafroditas, mas não fazem autofecundação.

TUBARÃO COBRA (Chlamydoselachus anguineus)



 Esta espécie de tubarão primitivo, que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento e habita águas em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros.Existem fósseis do animal datados ...de milhões de anos, e ele não mudou suas características físicas durante todo este tempo. Os dentes do tubarão-cobra são posicionados em fileiras bastante separadas. Cada dente é pequeno e afiado, com aspecto extremamente pontiagudo, chegando a ter 300 dentes no total. Este formato único e diferenciado é especial para capturar sua presa preferida, a lula. Apesar de serem extremamente raros, exemplares são capturados por redes de pescadores por quase todo o mundo.
 


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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Como Acontece o Reflexo da Tosse?


Foto da Internet

Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:

- inspiração de até 2,5 litros de ar;

- fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;

- contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);

- abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.

Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.
Foto da Internet

Como acontece o espirro?

O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, ao invés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais. Impulsos aferentes (impulsos que se dirigem ao sistema nervoso central) passam do quinto par de nervo craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais.

Você sabia que:

- o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/hora?

- ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva?

Por isso o espirro é uma excelente fonte de transmissão de doenças respiratórias.
Uma curiosidade:
Por que é impossível espirrar de olhos abertos?

Tirando o mito primeiro: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar.

Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmeo (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.
Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.
Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço,  fechamos os olhos.
Foto da internet

Cones e Bastonetes

Os Cones são as células do olho que têm a capacidade de reconhecer as cores. Já os bastonetes, outro tipo de célula do olho, têm a capacidade de reconhecer a luminosidade. Existem aproximadamente 6 milhões em cada olho humano concentrados na região da retina.
Os Bastonetes são células fotorreceptoras da retina que conseguem funcionar com níveis de luminosidade baixos. São basicamente responsáveis pela visão noturna ou detecção de objetos. Têm este nome devido à sua forma alongada e cilindrica. São também usados na visão periférica. Estas células estão concentradas mais externamente na retina.
Quando uma pessoa vai a um ambiente mais escuro, os bastonetes trabalham de forma que os objetos fiquem mais perceptíveis. São 100 vezes mais sensíveis à luz que os cones, mas detectam apenas tons de cinza.
A ativação de um bastonete, ocorre por meio de um processo chamado hiperpolarização e sua sensibilidade à luz depende de uma proteína chamada Rodopsina.
                                                                     Foto da internet

terça-feira, 26 de abril de 2011

Picada sem risco

Criado mosquito transgênico que combate a malária. Os cientistas o modificaram geneticamente para que tenha olhos verdes, de fácil identificação, e que consiga se reproduzir mais do que o normal


O combate à malária, doença que chega a atingir um caso por 1.000 habitantes em algumas regiões da Amazônia, pode ter ganho um valioso aliado. Na semana passada, uma equipe da universidade americana Johns Hopkins anunciou a criação de um mosquito geneticamente modificado que se torna imune ao plasmódio, o parasita causador da malária.
Dessa forma, mesmo que ele sugue o sangue de animais contaminados com a doença, suas picadas não a transportam para os seres humanos. Para erradicar a malária de uma região, a idéia é introduzir dezenas de milhares deles nas áreas infestadas pelos mosquitos que transmitem a doença.
Caso se repitam os resultados obtidos em laboratório, os mosquitos transgênicos, que vivem mais e colocam maior quantidade de ovos, poderão suplantar em quantidade a população de mosquitos nocivos. O chefe da equipe da Johns Hopkins é o cientista brasileiro Marcelo Jacobs-Lorena, radicado nos Estados Unidos.
O mosquito geneticamente modificado - cujos olhos são verdes fluorescentes para facilitar a identificação - foi apresentado pela primeira vez por seus criadores há cinco anos, mas temia-se que ele não fosse resistente o suficiente para vencer a competição pela sobrevivência com o transmissor do plasmódio.
Experiências recentes mostram que o projeto evoluiu. Foram colocados 1.200 mosquitos de cada tipo numa estufa com ratos contaminados pela malária. Em apenas nove gerações, o mosquito transgênico já representava 70% da população da estufa. O próximo passo é testar o novo mosquito a céu aberto.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Descoberta genética pode trazer avanços no combate à malária

Uma mudança genética em mosquitos que transmitem a malária pode ser a chave para frear o avanço da doença. A sugestão é de uma pesquisa da Imperial College, em Londres, Inglaterra, e da Universidade de Washington, em Seattle, EUA.
A pesquisa mostrou como mudanças genéticas podem ser introduzidas em grandes populações de mosquitos com alterações em apenas poucos indivíduos.
Em laboratórios, os cientistas introduziram um gene verde fluorescente – um marcador de fácil observação – em 99% dos mosquitos de uma população. Eles foram misturados com mosquitos que carregavam um segmento de DNA com uma enzima capaz de desativar o gene fluorescente
Depois de 12 gerações, mais da metade dos indivíduos já não tinham mais o marcador verde fluorescente. Foi a primeira vez que um experimento do tipo obteve sucesso, e sugere que uma técnica similar possa ser usada em populações selvagens.
“É um desenvolvimento tecnológico empolgante, que eu espero que abra caminho para soluções para muitos problemas de saúde mundo afora. Demonstra um potencial significativo para controlar mosquitos que espalham doenças. Esperamos conduzir muitos outros experimentos para determinar a segurança e a confiabilidade”, afirmou o professor Andrea Crisanti, um dos autores da pesquisa.
O estudo foi publicado pela revista científica “Nature”.

Do G1, em São Paulo